Supino inclinado com haltere de barra
Execução
1. Na posição sentada
em um banco inclinado, faça urna pegada na barra com as palmas das mãos
voltad
as para cima e com afastamento na mesma distância dos ombros.
as para cima e com afastamento na mesma distância dos ombros.
2. Abaixe lentamente
o peso, até que a barra toque a parte superior do tórax.
3. Empurre a barra
diretamente para cima, até que os cotovelos fiquem estendidos.
Músculos envolvidos
Primário: Peitoral
maior superior.
Secundários: Deltoide
anterior, tríceps.
Enfoque anatômico
Trajetória: O ângulo
de inclinação determina a trajetória. Com a elevação do encosto do assento e
aumento da inclinação, o enfoque se desloca progressivamente para partes mais
elevadas do músculo peitoral. O peitoral superior será mobilizado de modo mais
eficaz com uma inclinação de 30 a 45° do encosto do banco com relação ao chão.
Inclinações mais intensas, de 60°
ou mais, fazem com que o enfoque recaia no deltoide anterior.
Espaçamento das
mãos: Uma pegada com afastamento igual à largura dos ombros ou ligeiramente
maior irá mobilizar todas as áreas do músculo peitoral superior. Um espaçamento
mais estreito das mãos enfatiza a parte central interna do tórax, exigindo maior
esforço do tríceps. Pegadas mais abertas proporcionam maior alongamento, com
orientação para a parte externa do músculo, e minimizam a contribuição do tríceps;
mas com o aumento do espaçamento das mãos, também aumenta o risco de ocorrência
de lesão.
Amplitude de
movimento: Para maximização do trabalho do peitoral, “abra” bem os cotovelos
enquanto a barra do haltere estiver sendo baixada. Uma repetição mais curta, em
que o movimento termina imediatamente antes do bloqueio dos cotovelos, manterá
a tensão nos peitorais e reduzirá a assistência do tríceps.
Variação
Supino com aparelho,
corpo em posição inclinada: Essa variação proporciona mais estabilidade e
segurança do que o supino tradicional com haltere de barra. Muitos aparelhos
oferecem opção de pegadas. Uma pegada neutra (polegares apontando para cima,
palmas das mãos voltadas para dentro) enfatiza os peitorais de forma mais
eficiente do que uma pegada pronada (palmas das mãos voltadas para frente).
Supino inclinado com halteres fixos
Execução
1. Na posição sentada
em um banco inclinado, comece com os halteres fixos no nível do tórax, com as
palmas das mãos voltadas para frente.
2. Impulsione os
halteres, verticalmente, até que ocorra bloqueio dos cotovelos.
3. Abaixe os halteres
retornando à parte superior do tórax.
Músculos envolvidos
Primário: Peitoral
maior superior.
Secundários: Deltoide
anterior, tríceps.
Enfoque anatômico
Trajetória: O ângulo
de inclinação determina a trajetória. Com a elevação do encosto do assento e
aumento da inclinação, o enfoque se desloca progressivamente para partes mais
elevadas do músculo peitoral. O peitoral superior será mobilizado com mais
eficiência em uma inclinação de 30 a 45° do encosto do banco em relação ao chão.
Inclinações mais intensas, de 60º ou mais, fazem com que o enfoque recaia no deltoide
anterior.
Pegada: A orientação
dos halteres afeta a posição das mãos. A pegada pronada dos halteres (palmas
das mãos voltadas para frente) permite maior alongamento enquanto o peso é abaixado
até a posição inicial. Uma pegada neutra (palmas voltadas para dentro) gera melhor
contração na posição de bloqueio dos cotovelos.
Amplitude de
movimento: Para maximizar o trabalho dos peitorais, “abra” bastante os cotovelos
durante o movimento de abaixar os halteres e faça com que os dois halteres se toquem
na parte superior do exercício. Uma repetição mais curta, em que o exercício termina
¡mediatamente antes da extensão total dos cotovelos, mantém a tensão nos
peitorais. Quanto mais baixo descerem os halteres, maior será o alongamento do
músculo peitoral. Mas um abaixamento excessivo dos halteres poderá causar lesão
no ombro; é mais seguro terminar a descida quando os halteres chegarem ao nível
do tórax.
Variação
Supino com halteres
fixos, pegada variável: Comece o exercício segurando os halteres com uma pegada
pronada (palmas das mãos voltadas para a frente), e gire os halteres durante o
movimento, de modo que as palmas das mãos fiquem voltadas para dentro (pegada
neutra) por ocasião da extensão total dos cotovelos.
Execução
1. Sentado em um banco
inclinado, comece com os halteres diretamente acima do tórax, com as palmas das
mãos voltadas para dentro.
2. Abaixe os halteres
para fora, dobrando ligeiramente os cotovelos enquanto os pesos descem até o
nível do tórax.
3. Levante os
halteres de volta, unindo-os na parte superior do exercício.
Músculos envolvidos
Primário: Peitoral
maior superior.
Secundário: Deltoide
anterior.
Enfoque anatômico
Trajetória: O ângulo
de inclinação determina a trajetória. Com a elevação do encosto do assento e
aumento da inclinação, o enfoque se desloca progressivamente para partes mais
elevadas do músculo peitoral. O peitoral superior será mobilizado com mais
eficiência em uma inclinação de 30 a 45° do encosto do banco em relação ao chão.
Pegada: A orientação
dos halteres afeta a posição da mão. O crucifixo funciona melhor quando os
halteres são seguros com uma pegada neutra (palmas das mãos voltadas para
dentro), mas uma pegada pronada (palmas das mãos voltadas para frente) também
pode ser utilizada, como variação.
Amplitude de
movimento: Quanto mais baixo descerem os halteres, maior será o alongamento do
peitoral. Alongamento excessivo pode causar lesão ao músculo e à articulação do
ombro. É mais seguro terminar a descida dos halteres quando estes chegarem ao
nível do tórax.
Variação
Crucifixo com
aparelho: A execução do crucifixo com aparelho com o assento baixo e os pegadores
no nível dos olhos irá mobilizar os peitorais superiores.
Execução
1. Em cada mão, agarre
o pegador em D preso a polias baixas, e fique em pé, em posição ereta.
2. Levante as mãos em
um arco para frente até que os pegadores se encontrem na altura da cabeça.
3. Mantendo os
cotovelos bloqueados, abaixe os pegadores de volta para a posição inicial.
Músculos envolvidos
Primário: Peitoral
maior superior.
Secundário: Deltoide
anterior.
Enfoque anatômico
Trajetória: A posição
em pé projetada para a frente, de modo que as polias fiquem ligeiramente atrás
do corpo, permitirá melhor trajetória para mobilização dos músculos peitorais.
Variação
Crucifixo inclinado
com cabos
Faça esse exercício
na posição deitada sobre um banco de exercício inclinado, posicionado centralmente
entre as polias baixas, utilizando técnica similar à do crucifixo com halteres
fixos, com o corpo em posição inclinada (descrita anteriormente).
Execução
1. Na posição deitada
em um banco plano, faça uma pegada na barra com o dorso das mãos voltado para
cima e o afastamento entre elas igual à distância entre os ombros.
2. Abaixe lentamente
o peso até tocar a parte média do tórax.
3. Empurre a barra
diretamente para cima, até que ocorra bloqueio dos cotovelos.
Músculos envolvidos
Primário: Peitoral
maior.
Secundários: Deltoide
anterior, tríceps.
Enfoque anatômico
Posição do corpo: Seu
torso deve repousar no banco, e os ombros e nádegas devem fazer contato com o
banco. Posicione os pés firmemente no chão para obter estabilidade. Se a região lombar estiver arqueada (ou se as nádegas se elevarem do banco), o enfoque se
transferirá para os peitorais inferiores. A elevação dos seus pés do chão com o
dobramento dos joelhos poderá ajudar no direcionamento do exercício para a
parte média do tórax, mas a estabilidade e o equilíbrio ficarão comprometidos
se os pés deixarem de fazer contato com o chão.
Espaçamento das mãos: O espaçamento ideal das mãos é igual à largura dos ombros, ou ligeiramente maior. Uma pegada fechada (mãos mais próximas) enfatiza os peitorais internos e também mobiliza o tríceps. Pegadas mais abertas mobilizam a seção externa do músculo, minimizando a contribuição ao tríceps.
Trajetória: A barra deve se movimentar verticalmente, para cima e para baixo, a partir da parte média do tórax (área dos mamilos). Abra bem os cotovelos durante o abaixamento da barra, para que seja maximizado o isolamento do peitoral.
Espaçamento das mãos: O espaçamento ideal das mãos é igual à largura dos ombros, ou ligeiramente maior. Uma pegada fechada (mãos mais próximas) enfatiza os peitorais internos e também mobiliza o tríceps. Pegadas mais abertas mobilizam a seção externa do músculo, minimizando a contribuição ao tríceps.
Trajetória: A barra deve se movimentar verticalmente, para cima e para baixo, a partir da parte média do tórax (área dos mamilos). Abra bem os cotovelos durante o abaixamento da barra, para que seja maximizado o isolamento do peitoral.
Amplitude de
movimento: Uma repetição mais curta, em que o movimento termina imediatamente
antes da extensão total dos cotovelos, manterá a tensão nos peitorais e
reduzirá o grau de assistência do tríceps.
Pegada: Uma pegada
com o dorso das mãos voltado para baixo (pegada supinada) na barra transfere o
enfoque para o tríceps.
Variações
Supino com aparelho,
para o tórax
Aparelhos proporcionam mais estabilidade e segurança do que o supino tradicional com haltere de barra. Muitos aparelhos oferecem opção de pegadas. Uma pegada neutra (polegares apontando para cima, palmas das mãos voltadas para dentro) isola os peitorais de forma mais eficiente do que uma pegada pronada (palmas das mãos voltadas para a frente).
Outra variação:
Supino, pegada
fechada: Faça o exercício com as mãos afastadas em aproximadamente 15 cm. Essa
pegada fechada mobiliza os peitorais internos e trabalha o tríceps.
Execução
1. Deitado em um
banco horizontal, comece com os halteres no nível do tórax, palmas das mãos
voltadas para frente.
2. Impulsione
verticalmente os halteres, até que ocorra a extensão total dos cotovelos.
3. Abaixe os
halteres, retornando-os até a parte média do tórax.
Músculos envolvidos
Primário: Peitoral
maior.
Secundários: Deltoide
anterior, tríceps.
Enfoque anatômico
Pegada: A orientação
dos halteres afeta a posição da mão. Segurar os halteres com as palmas das mãos
voltadas para a frente (pegada pronada) proporciona mais alongamento enquanto o
peso é baixado até a posição inicial. Segurar os halteres com as palmas das
mãos voltadas para dentro (pegada neutra) permite maior contração na posição de
bloqueio dos cotovelos.
Trajetória: O torso
deve ficar diretamente pousado no banco e os halteres devem se movimentar
verticalmente, para cima e para baixo, a partir do tórax médio (área dos
mamilos). Para maximizar o isolamento dos peitorais, os cotovelos devem ficar
bem abertos durante a descida, e os halteres devem se tocar no momento do bloqueio
dos cotovelos.
Amplitude de
movimento: Uma repetição mais curta, em que o movimento termina imediatamente
antes do bloqueio dos cotovelos, mantém a tensão nos peitorais e reduz a
assistência do tríceps. Quanto mais baixo descerem os halteres, maior será o
alongamento dos músculos peitorais. Mas se os halteres abaixarem demasiadamente
poderá ocorrer lesão no ombro; é mais seguro terminar a descida quando os
halteres chegarem ao nível do tórax.
Variação
Supino com halteres,
pegada variável: Segure os halteres com uma pegada pronada (palmas das mãos
voltadas para a frente) no início; gire os halteres durante o movimento, de
modo que as palmas das mãos fiquem voltadas para dentro (pegada neutra) por
ocasião da extensão total dos cotovelos.
Execução
1. Deitado em um
banco horizontal, comece com os halteres diretamente acima do tórax médio, com
as palmas das mãos voltadas para dentro.
2. Abaixe os halteres
com um amplo movimento de abertura (I. e., para fora), dobrando ligeiramente os
cotovelos durante a descida dos pesos até o nível do tórax.
3. Levante os
halteres em um movimento simultâneo, fazendo um arco ascendente, em retorno à
posição vertical.
Músculos envolvidos
Primário: Peitoral
maior.
Secundário: Deltoide
anterior.
Enfoque anatômico
Pegada: A orientação
dos halteres afeta a posição das mãos. O crucifixo funciona melhor quando os
halteres são mantidos com uma pegada neutra (palmas das mãos voltadas para
dentro), mas uma pegada pronada (palmas das mãos voltadas para a frente) também
pode ser utilizada, como variação.
Amplitude de
movimento: Quanto mais baixo descerem os halteres, maior será o alongamento dos
músculos peitorais, mas também será maior a probabilidade de lesão. É mais
seguro terminar a descida quando os halteres chegarem no nível do tórax.
Variação
Crucifixo com cabo
Faça esse exercício
com o banco de exercício posicionado centralmente, entre Dois aparelhos de cabo, e use os pegadores em D
presos a polias baixas.
Execução
1. Agarre os
pegadores verticais, com os cotovelos ligeiramente dobrados.
2. Tracione
simultaneamente os pegadores até que se toquem à frente de seu tórax.
3. Deixe
suas mãos retornarem à posição inicial, mantendo os cotovelos elevados.
Músculos
envolvidos
Primário:
Peitoral maior.
Secundário:
Deltoide anterior.
Enfoque
anatômico
Pegada: O
crucifixo funciona melhor com uma pegada neutra (palmas das mãos voltadas para
dentro), mas uma pegada pronada (palmas das mãos voltadas para a frente) também
pode ser utilizada como variação. Mantenha os cotovelos rígidos e ligeiramente
dobrados durante todo o movimento.
Amplitude de
movimento: A parte central interna do músculo peitoral faz a maior parte do
trabalho, quando os pegadores são simultaneamente tracionados. Para enfatizar
os peitorais internos, use uma amplitude de movimento limitada, concentrando-se
na posição de tração. Faça repetições parciais, em que as mãos se movimentam ao
longo de um arco curto de 45°, a partir da posição de 12 horas (pegadores se
tocando) com abertura até a posição de 10 horas à esquerda e de 2 horas no lado
direito. Mantenha os cotovelos retos, para que seja obtida máxima tração. A
ênfase se transfere para os peitorais externos quando as mãos fazem o movimento
de ampla abertura. Não permita que os pegadores ultrapassem o plano do corpo, ou
você entrará na zona de lesão. E mais seguro terminar a fase de alongamento
quando os braços estiverem alinhados com o tórax.
Trajetória:
Posicione o assento de modo que os pegadores fiquem nivelados com o tórax. Para
maximizar o isolamento dos peitorais, mantenha os cotovelos elevados (no nível
dos ombros) durante o movimento.
Posição do
corpo: Quando o assento é baixo e os pegadores são mantidos em posição elevada,
a ênfase recai na parte superior do tórax. Quando o assento é alto e os
pegadores são mantidos em posição baixa, a ênfase recai na parte inferior do
tórax.
Resistência:
Ao contrário dos crucifixos com halteres, em que a resistência varia durante o
levantamento, o crucifixo com aparelho possibilita uma resistência uniforme
durante todo o movimento, sendo um exercício excelente para mobilização dos
peitorais internos.
Variações
Crucifixo
com aparelho, uso das almofadas protetoras
Esse é um
exercício similar; você utilizará apenas as almofadas protetoras, em vez
Outra
variação:
Crucifixo
com aparelho, com um dos braços: Esse exercício é realizado com o uso de um dos
braços a cada vez.
Execução
1. Deite-se
em um banco declinado e faça uma pegada na barra com o dorso das mãos voltado
para cima e com afastamento igual à distância entre os ombros.
2. Abaixe
lentamente o peso até tocar a parte inferior do tórax.
3. Empurre a
barra diretamente para cima, até que ocorra extensão total dos cotovelos.
Músculos envolvidos
Primário: Peitoral maior inferior (cabeça esternal)
Primário: Peitoral maior inferior (cabeça esternal)
Secundários:
Tríceps, deltoide anterior.
Enfoque
anatômico
Trajetória:
O ângulo de declínio determina a trajetória. Com a inclinação do banco (cabeça
mais para baixo) e com o declínio mais intenso, o enfoque se transfere progressivamente
para áreas mais baixas do músculo peitoral. O peitoral inferior será mobilizado
mais efetivamente em um ângulo de declinação de 20 a 400 com chão. Ângulos de
declinação mais abruptos transferem o enfoque do peito para o tríceps. Abra bem
os cotovelos durante o abaixamento da barra, para maximizar o isolamento dos
peitorais.
Espaçamento
das mãos: O espaçamento ideal das mãos é o igual à distância entre os ombros.
Pegadas mais abertas enfocam a seção externa do músculo, permitem maior
alongamento e minimizam a contribuição do tríceps. Uma pegada fechada (mãos
mais próximas) enfoca os peitorais internos, exigindo maior trabalho do tríceps.
Amplitude de
movimento: Uma repetição mais curta, em que o movimento termina imediatamente
antes do bloqueio dos cotovelos, mantém a tensão nos peitorais e reduz o grau
de assistência do tríceps.
Variações
Supino em
banco declinado, com halteres fixos
A execução do supino em um banco declinado com o uso de dois halteres fixos permite aumento da amplitude de movimento durante o abaixamento dos pesos. O haltere de barra para ao tocar o tórax, enquanto os halteres fixos podem ser baixados ainda mais, proporcionando maior alongamento no final do levantamento.
Outra
variação:
Supino com
aparelho em banco declinado: A execução do supino com aparelho em um banco declinado,
por exemplo, o aparelho de Smith, permite mais estabilidade e segurança.
Execução
1. Deitado
em um banco declinado, comece com os halteres diretamente acima de seu tórax,
com as palmas das mãos voltadas para dentro.
2. Abaixe os
halteres com um movimento de abertura (para fora), dobrando ligeiramente os
cotovelos durante a descida dos pesos até o nível do tórax.
3. Levante
simultaneamente os halteres de volta à posição inicial, até se tocarem.
Músculos
envolvidos
Primário:
Peitoral maior inferior (cabeça esternal).
Secundários:
Deltoide anterior, tríceps.
Enfoque
anatômico
Trajetória:
O ângulo de declínio determina a trajetória. Com a inclinação do banco (cabeça
mais para baixo) e com o declínio mais intenso, o enfoque se transfere progressivamente
para áreas mais baixas do músculo peitoral. O peitoral inferior será mobilizado
mais efetivamente em um ângulo de declinação de 20 a 40° com o chão.
Pegada: A
orientação dos halteres afeta a posição das mãos. O crucifixo funciona melhor
quando os halteres são seguros com uma pegada neutra (palmas das mãos voltadas
para dentro), mas uma pegada pronada (palmas das mãos voltadas para a frente)
também pode ser utilizada corno variação.
Amplitude de
movimento: Quanto mais descerem os halteres, maior será o alongamento dos
peitorais, mas também maior será a probabilidade de lesão. Ë mais seguro
terminar a descida quando os halteres chegarem no nível do tórax.
Variação
Crucifixo
declinado com halteres fixos, pegada variável: Durante a descida dos pesos,
segure os halteres com uma pegada pronada (palmas das mãos voltadas para
frente) na parte mais baixa e, em seguida, gire os halteres durante o levantamento,
de modo que as palmas das mãos fiquem voltadas para dentro (pegada neutra) na parte
mais alta do exercício.
Execução
1. Na
posição em pé (corpo ereto), agarre os pegadores em D presos às polias altas de
um aparelho de cabos.
2. Tracione
simultaneamente para baixo os pegadores, até que as mãos se toquem à frente da
cintura; mantenha os cotovelos ligeiramente dobrados.
3. Lentamente,
retorne à posição inicial com as mãos no nível dos ombros.
Músculos
envolvidos
Primário:
Peitoral maior inferior (cabeça esternal).
Secundários:
Deltoide anterior, tríceps.
Enfoque
anatômico
Trajetória:
O torso deve ficar ereto ou ligeiramente inclinado para frente (use a cintura).
O ponto de encontro das mãos determina o enfoque no músculo. Uma trajetória
baixa, em que os pegadores se encontram à frente dos quadris ou da cintura,
mobiliza as fibras mais inferiores do músculo peitoral. Uma trajetória alta, em
que os pegadores se encontram no nível do tórax, mobiliza a seção média dos peitorais.
Amplitude de
movimento: O cruzamento das mãos na parte mais baixa do exercício aumenta a
amplitude de movimento e mobiliza a parte central interna dos peitorais. A
extensão da posição inicial (permitindo que as mãos avancem até um plano acima
dos ombros ou até a altura da cabeça) possibilita maior alongamento, mas também
implica esforço desnecessário na articulação do ombro.
Variação
Cruzamento
de cabos, posição sentada: Os aparelhos mais modernos permitem a execução desse
exercício na posição sentada, com um apoio para as costas.
1. Agarre as
barras paralelas, sustentando o corpo com os cotovelos estendidos e bloqueados.
2. Dobre os
cotovelos, baixando o torso até que os braços fiquem paralelos ao chão.
3. “Empurre”
o corpo de volta à posição inicial, isto é, até que os cotovelos fiquem novamente
estendidos.
Músculos
envolvidos
Secundários:
Tríceps, deltoide anterior.
Enfoque
anatômico
Trajetória:
A posição do torso afeta o enfoque do exercício. Uma ligeira inclinação para a
frente é melhor para a mobilização dos peitorais, e quanto mais você se
inclinar para a frente, mais intensamente trabalhará os peitorais. Uma postura
ereta transfere o enfoque para o tríceps, e quanto mais reto o torso ficar,
maior será o envolvimento do tríceps. Abra bem os cotovelos durante a descida,
para maximizar o isolamento dos peitorais.
Pegada: Uma
pegada padrão nas barras paralelas, com os polegares apontando para a frente,
funciona melhor para o enfoque no peito. Uma pegada invertida, com os polegares
apontando para trás, transfere o enfoque para o tríceps.
Variação
Paralelas
com aparelho: Esse exercício pode ser executado na posição sentada em um
aparelho. Mas tendo em vista que a maioria dos aparelhos de paralelas limita o movimento
do torso, tendem a enfocar mais o tríceps do que o peito.
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