Encolhimento de ombros com haltere de barra
Execução
2. Mantendo os braços contraídos, encolha os ombros ate o ponto mais alto possível, tracionando a barra com um movimento vertical para cima.
3. Abaixe lentamente a barra até a
posição inicial, alongando o trapézio.
um plano único de movimento vertical, que pode ajudar na concentração de se esforço.
Músculos
envolvidos:
Primário:
Trapézio (fibras superiores e médias).
Secundários:
Levantador da escápula, deltoide, eretor da espinha, antebraços.
Enfoque
anatômico:
Espaçamento
das mãos: Uma pegada na barra igual à distancia entre os ombros ou mais fechada
enfatiza o trapézio. Uma pegada mais aberta também trabalha o deltoide.
Trajetória:
levante e desça a barra diretamente para cima e para baixo. Não faca rolamento
e nem rotação dos ombros.
Posição
do corpo: A execução do encolhimento na posição de pé com o corpo bem vertical
mobiliza centralmente o músculo. A ligeira inclinação do torso para trás (na
cintura) mobiliza o trapézio superior no pescoço, enquanto a ligeira inclinação
para frente mobiliza a seção media do músculo, atrás dos ombros.
Amplitude
de movimento: Quanto mais você elevar a barra, maior será a intensidade de
trabalho do trapézio.
Variações
Encolhimento
dos ombros, haltere por trás do corpo
A
execução do exercido com o haltere por trás dos quadris promove retração escapular,
tracionando para trás os ombros; esse exercício enfatiza as fibras médias do
trapézio
Outra
variação:
Encolhimento dos ombros,
uso de aparelho: Essa variação permite que você escolha a pegada - pronada
(polegares apontando para dentro) e neutra (polegares apontando para a frente).
Urna pegada neutra (polegares apontando para a frente) enfatiza o trapézio
superior no pescoço, enquanto uma pegada pronada (polegares apontando para
dentro) foca o trapézio médio nas costas.Encolhimento de ombros com haltere fixo
Execução
1. Em pé, em uma posição ereta com
um altere em cada mão, mãos pendentes aos lados do corpo.
2. Mantendo os braços estendidos,
encolha os ombros para cima – até o ponto mais alto possível.
3. Abaixe os halteres de volta
para a posição inicial.
Músculos
envolvidos
Primário:
Trapézio (fibras superiores e médias)
Secundários:
Levantador de escápula, deltoide, eretor da espinha, antebraços.
Enfoque
anatômico
Pegada:
uma pegada neutra (polegares apontando para a frente) enfatiza o trapézio
superior no pescoço, enquanto urna pegada pronada (polegares apontando para
dentro) visa o trapézio médio nas costas.
Posição
do corpo: A ligeira inclinação do torso para trás (na cintura) mobiliza o
trapézio superior, enquanto a ligeira inclinação para a frente mobiliza o músculo
em uma parte mais baixa, no pescoço. A execução do encolhimento de ombros na
posição em pé bem vertical mobiliza a seção superior e media do músculo trapézio.
Amplitude
de movimento: Quanto mais elevado for o peso, maior será o trabalho do
trapézio. Quanto mais longe forem abaixados os halteres, maior será o
alongamento ao final do exercício.
Variação
Encolhimento
de ombros com retração
Comece
com os halteres á frente, utilizando urna pegada pronada. Aperte
simultaneamente as escápulas durante o encolhimento, terminando com os halteres
ao lado do corpo em uma pegada neutra. Os halteres são levantados para cima
(elevação escapular) trabalhando os trapézios superiores, e para trás (retração
escapular) trabalhando a seção média do trapézio.
Remata vertical com altere de barra
Execução
1. Segure a barra do haltere com
afastamento igual a distancia entre os ombros; use uma pegada com o dorso das
mãos voltado para cima.
2. Tracione a barra verticalmente
para cima até chegar ao queixo; eleve o máximo possível os cotovelos.
3. Abaixe a barra lentamente, até
que os braços fiquem na posição estendida.
Músculos
envolvidos
Primário:
Trapézio, deltoide.
Secundário:
Levantador da escápula, eretor da espinha, antebraços.
Enfoque
anatômico
Espaçamento
das mãos: Uma pegada na barra com afastamento igual a distancia entre os
ombros, ou mais fechada, enfatiza o trapézio. Uma pegada aberta também trabalha
o deltoide.
Posição
do corpo: A execução da remada na posição bem vertical mobiliza centralmente o
trapézio. A ligeira inclinação do torso para trás (na cintura) mobiliza o
trapézio superior, ao passo que a ligeira inclinação para frente mobiliza o
musculo mais inferiormente no pescoço.
Trajetória:
Para enfatizar o trapézio (não o deltoide), levante a barra junto ao corpo
durante o exercício.
Amplitude
de movimento: Quanto mais levantada for a barra, maior será o trabalho do
trapézio; porém, maior será o risco de dor por colisão do ombro.
Variações
Remada
na posição vertical usando cabo: O uso de uma barra reta presa a polia baixa de
um aparelho de cabos proporciona resistência uniforme ao longo de todo
movimento.
Remada na posição vertical
usando aparelho: O uso de um aparelho Smith proporcionaum plano único de movimento vertical, que pode ajudar na concentração de se esforço.
Remada com cabos, posição sentada
Execução
1. Agarre os pegadores em D presos
aos cabos com os braços estendidos a frente.
2. Tracione os pegadores
superiormente, na direção do peito, mantendo a coluna vertebral reta.
3. Retorne os pegadores a posição
inicial
Músculos
envolvidos
Primários:
Trapézio (fibras médias e inferiores), latíssimo do dorso.
Secundário:
Romboides, deltoide posterior.
Espaçamento
das mãos: Um maior espaçamento das mãos mobilizará a parte externa do trapézio,
enquanto um posicionamento mais próximo das mãos enfocará a parte interna do
trapézio.
Pegada:
uma pega pronada (com dorso das mãos voltado para cima) tende a visar o
trapézio superior médio, enquanto uma pegada neutra (polegares apontando para
cima) mobiliza o trapézio médio e inferior. Uma pegada supinada (com dorso das
mãos voltado para baixo) transfere o enfoque para o latíssimo do dorso.
Trajetória:
Para mobilizar o trapézio, tracione os pegadores ou a barra descrevendo uma
trajetória alta na direção do peito; uma trajetória baixa, na direção do abdome,
trabalha o latíssimo do dorso.
Posição
o corpo: Mantenha as costas eretas e o torso vertical.
Amplitude
de movimento: Projete os cotovelos para trás e na maior altura possível, e
comprima simultaneamente as escápulas, para maximizar a contração muscular.
Variação
Remada
com aparelho.
Puxada na barra com pegada aberta
Execução
1. Faça uma pegada na barra com o
dorso das mãos voltado para cima; as mãos devem ficar a uma distancia 15 cm maior
que a largura dos ombros.
2. Tracione a barra para baixo, até
a parte superior do peito, contraindo os latíssimos.
3. Retorne a barra à posição
inicial, acima da cabeça.
Músculos
envolvidos
Primário:
Latíssimo do dorso (seção externa).
Secundário:
Deltoide posterior, trapézio inferior, romboides.
Enfoque
anatômico
Espaçamento
das mãos: A medida que aumenta o espaçamento das mãos, o enfoque se transfere
para a seção mais externa do latíssimo do dorso, sob a axila. Esta parte do músculo faz com que as costas fiquem mais largas.
Pegada:
Uma pega com o dorso das mãos voltados pra cima (pronada) funciona melhor para
a puxada com pegada aberta. Se você agarrar a parte angulada nas extremidades
da barra, obterá melhor contração do latíssimo.
Trajetória:
Quando o torso esta na posição vertical, a barra é tracionada verticalmente
para baixo com o uso da adução do ombro. Este procedimento enfatiza a parte
externa do latíssimo. A inclinação do torso para trás, em cerca de 30º com
relação ao plano vertical, cria uma trajetória que utiliza a extensão do ombro
– o que enfatiza a parte inferior e interna dos latíssimos.
Amplitude
de movimento: Para maximizar a amplitude de movimento, alongue os latíssimos na
posição mais elevada, e contraia esses músculos na parte mais baixa do
exercício, movimentando os cotovelos para baixo e para trás – até onde for
possível.
Variações
Flexão
na barra com pegada aberta
Flexões
na barra são as puxadas, exceto que a resistência é proporcionada pelo peso do
próprio corpo. Basicamente, flexões na barra utilizam a adução do ombro e,
portanto, tendem a trabalhar os latíssimos externos, resultando em costas mais
largas.
Outras
variações:
Variações
na barra: As extremidades anguladas de uma barra de puxada para pegada aberta
oferecem diversas vantagens, em comparação com uma barra reta: melhor
trajetória, menos tensão na articulação do punho, e alguns centímetros extras
de movimento antes que a barra faca contato com o peito.
Puxada
atrás do pescoço: A tração da barra para baixo, atrás do pescoço, é uma trajetória
menos favorável que pode causar lesão a articulação do ombro.
Puxada na barra com pegada fechada
Execução
1. Faca uma pegada na barra com o
dorso das mãos voltado para baixo (invertido), com as mãos espaçadas em 15 a 30
cm.
2. Tracione a barra para baixo até
a parte superior do peito, tensionando os latíssimos.
3. Retorne a barra a posição
inicial, com os braços estendidos acima da cabeça.
Músculos
envolvidos
Primário:
Latíssimo do dorso (seção interna).
Secundário:
Trapézio inferior, romboides, deltoides posterior, bíceps.
Enfoque
anatômico
Espaçamento
das mãos: Com um menor espaçamento das mãos, o enfoque se transfere para a
seção mais interna do latíssimo do dorso, gerando espessura e profundidade na
parte média das costas.
Pegada:
A puxada com pegada fechada utiliza extensão, e não adução, dos ombros. Os
braços são mobilizados para baio e para trás, o que enfatiza as seções
inferiores e internas do latíssimo.
Trajetória:
A inclinação do torso para trás em cerca de 30º com relação ao plano vertical
melhora a trajetória e ajuda a isolar o músculo latíssimo do dorso. Não se
incline demasiadamente para trás, e nem abaixe o peso com ajuda do movimento.
Amplitude
de movimento: Alongue o latíssimo na parte alta do exercício e os tencione na
parte baixa, para tanto projete os cotovelos para baixo e para trás – o máximo
que puder.
Variações
Variação
com Barra-guidão
Os
acessórios do guidão permitem que você faça uma pegada neutra (palmas das mãos
voltadas para dentro). Essa posição das mas fica a meio-caminho entre uma
pegada pronada (com o dorso das mãos voltado para baixo). A pegada com o dorso
das mãos voltado para cima trabalha os latíssimos externos, a pegada com o
dorso das mãos voltado para baixo isola os latíssimos internos, e uma pegada
neutra mobiliza a parte central do musculo.
Outra
variação
Flexão
na barra com pegada fechada: Flexões na barra são similares as puxadas, exceto
que a resistência proporcionada pelo peso do corpo não pode ser ajustada com
facilidade.
Remada com haltere de barra
Execução
1. Fazendo uma pegada na barra com
espaçamento igual a largura dos ombros e com o dorso das mãos voltado para
cima, incline o torso para a frente em um ângulo de 45º como chão.
2. Tracione a barra verticalmente
para cima, até que ela toque a parte inferior do peito, mantendo a coluna
vertebral reta e os joelhos ligeiramente obrados.
3. Abaixe a barra até a posição de
braços estendidos.
Músculos
envolvidos
Primário:
Latíssimo do dorso.
Secundário:
Eretor da espinha, trapézio, romboides, deltoide posterior.
Enfoque
anatômico
Espaçamento
das mãos: O espaçamento das mãos com distancia igual ou menor que a largura dos
ombros mobiliza a seção central e interna dos latíssimos, enquanto uma pegada
mais aberta mobiliza os latíssimos externos.
Pegada:
Uma pegada na barra com o dorso das mãos voltado para baixo (supinada) facilita
um espaçamento mais próximo das mãos, enfatizando a extensão dos ombros e
mobilizando a seção central e interna dos latíssimos. Uma contribuição maior
dos bíceps com a pegada com o dorso das mãos voltada para baixo proporciona
força adicional durante a remanda.
Trajetória:
A mobilização da barra até uma região mais elevada na direção do peito
trabalhará o latíssimo superior e o trapézio. Se a trajetória da barra for mais
baixa, fazendo contato com o abdome, serão trabalhados os latíssimos
inferiores.
Posição
do corpo: Mantenha a coluna vertebral reta. A região lombar jamais deve ficar
arredondada na tentativa de elevar ainda mais a barra, porque esse movimento
causará lesão.
Variação
Remada
com barra em T
Essa
variação exige menor esforço para estabilização da posição do corpo durante a
remada, porque uma das extremidades da barra gira em um ponto fixo do chão.
Fique em pé, voltado para a extremidade contento o peso, com os pés
posicionados a cada lado da barra. Com a coluna vertebral reta e os joelhos
ligeiramente inclinados, levante a extremidade que contem o peso, utilizando
para tanto o acoplamento na barra em T. alguns aparelhos de remada possuem uma
almofada peitoral inclinada para sustentação do torso, minimizando a carga
incidente da seção inferior da coluna vertebral.
Remanda com haltere fixo
Execução
1. Segure o haltere fixo com a
palma da mão voltada para dentro. Repouse a oura mãos e o joelho sobre um
banco, mantendo a coluna vertebral reta e praticamente paralela ao chão.
2. Movimente o haltere
verticalmente para cima ao longo do tronc, levantando o cotovelo até o nível
mais alto possível.
3. Abaixe o haltere até a posição
inicial.
Músculos
envolvidos
Primário:
Latíssimo do dorso.
Secundário:
Trapézio, romboide, deltoide posterior, eretor da espinha, bíceps.
Enfoque
anatômico
Pegada:
Uma pegada neutra com o haltere paralelo ao torso funciona melhor. O haltere
tenderá a colidir contra seu torso, se for tentada uma pegada pronada ou
supinada.
Trajetória:
A tração do haltere na direção do peito trabalha a parte superior do latíssimo
e o trapézio inferior. O levantamento do haltere descrevendo uma trajetória
mais baixa, na direção do abdome, trabalhará os latíssimos inferiores.
Amplitude
do movimento: Maximize a amplitude de movimento alongando o latíssimo na parte
baixa do exercício e elevando o cotovelo até onde for possível na parte alta do
exercício.
Posição:
Com o torso apoiado no banco, fica reduzida a tensão incidente na coluna
vertebral.
Variação
Remanda
com cabo, posição sentada, uso de um braço
Execute
a remada com cabo na posição sentada, utilizando polia baixa, para tanto,
agarre o pegador com uma das mãos de cada vez. A remada com um braço a cada vez
permite que o cotovelo seja mais mobilizado para trás, e isso maximiza a contração
muscular nos latíssimos.
Remada com aparelho
Execução
1. Segure os pegadores com os
braços estendidos a frente, apoiando o todso contra a almofada peitoral.
2. Tracione os pegadores na
direção a parte superior do abdome, mantendo a coluna vertebral reta.
3. Retorne o peso a posição
inicial.
Músculos
envolvidos
Primário:
Latíssimo do dorso.
Secundários:
Trapézio, rombóides, deltóide posterior.
Enfoque
anatômico
Espaçamento
das mãos: O maior espaçamento das mãos mobilizará os latíssimos externos,
enquanto um espaçamento menor isolará os latíssimos internos.
Pegada:
Uma pegada pronada (com o dorso das mãos voltado para cima) tende a visar os
latíssimos superior e externo; uma pegada neutra (polegares apontando para
cima) mobiliza a seção central das costas; uma pegada supinada (com o dorso das
mãos voltado para baixo) trabalha os latíssimos inferiores. Com a mudança da
pegada, de pronada para neutra e, enfim, para supinada, os cotovelos
progressivamente vão se aproximando dos lados do corpo.
Trajetória:
A tração dos pegadores descrevendo uma trajetória alta na direção do peito
mobiliza o latíssimo superior e o trapézio, enquanto uma trajetória mais baixa
na direção do abdome mobiliza os latíssimos inferiores. Ajuste a altura do
assento para mudar a trajetória. Um assento mais alto cria uma trajetória
baixa, e um assento mais baixo cria uma trajetória alta.
Amplitude
de movimento: Mobilize os cotovelos o mais possível para trás e contraia
simultaneamente as escápulas, para maximizar a contração muscular.
Posição
do corpo: Com o tor5o apoiado contra uma almofada peitoral, a carga incidente
na coluna vertebral é diminuída.
Variação
Remada
com cabos, posição sentada
Extensão lombar
Execução
1. Fique deitado com o rosto
voltado para o chão, com os quadris apoiados no banco e tornozelos fixados sob
as almofadas.
2. Comece com o torso pendendo
para baixo, com flexão de 90° na cintura.
3. Eleve o corpo até que o torso
esteja um pouco acima da posição de paralelismo com o chão.
Músculos
envolvidos
Primário:
Eretor da espinha.
Secundários:
Latíssimo do dorso, glúteos, músculos posteriores da coxa.
Enfoque
anatômico
Posição
das mãos: As mãos podem estar entrelaçadas atrás da região lombar, ou dobradas
no peito.
Resistência:
Acrescente resistência segurando um disco de peso contra a frente do peito.
Trajetória:
O movimento pode ser executado em um ângulo inclinado (ver seção de Variações).
Amplitude
de movimento: O torso deve se movimentar para cima e para baixo, descrevendo um
arco de aproximadamente 900. Evite fazer hiperextensão da coluna vertebral. Os
músculos eretores funcionam na estabilização e retificação da coluna vertebral,
enquanto os glúteos e os músculos posteriores da coxa geram extensão do quadril
durante esse movimento.
Variação
Extensão
lombar com o corpo inclinado
A
execução do movimento em um plano inclinado, com os quadris apoiados em um ponto elevado e os tornozelos
mais próximos do chão facilita o exercício. A desvantagem é que a posição inclinada
transfere o enfoque para fora dos músculos lombares, fazendo os músculos das
nádegas e os posteriores da coxa trabalharem.
Extensão
lombar em aparelho
Também
é possível executar o exercício na posição sentada em um aparelho de extensão
lombar que proporcione resistência variável. Para evitar lesão, não faça
movimentos exagerados com a coluna vertebral (flexão excessiva para a frente, extensão excessiva para trás).
Levantamento terra
Execução
1. Faça uma pegada com afastamento
igual à largura dos ombros e com o dorso das mãos voltado para cima; braços
estendidos e na posição agachada, dobrando joelhos e quadris.
2. Mantendo a coluna vertebral
reta e os cotovelos bloqueados, fique de pé, ereto, levantando a barra até o nível
dos quadris.
3. Lentamente, abaixe a barra até
o chão.
Músculos
envolvidos
Primários:
Eretor da espinha, glúteos, músculos posteriores da coxa.
Secundários:
Trapézio, latíssimo do dorso, quadríceps, antebraços.
Enfoque
anatômico
Espaçamento
das mãos: As mãos devem ficar com espaçamento igual à largura dos ombros, de
modo que os braços fiquem pendendo verticalmente e as mãos se movimentem ao
longo da parte externa das coxas.
Pegada:
Uma pegada do tipo para cima-para baixo (com uma palma da mão voltada para a
frente e a outra voltada para trás) impede o rolamento da barra.
Postura:
Posicione os pés diretamente abaixo dos quadris, com os dedos apontando
diretamente para a frente.
Trajetória:
A barra deve se deslocar diretamente para cima e para baixo, junto ao corpo.
Amplitude
de movimento: O haltere é levantado do chão até a parte superior das coxas, com
os braços estendidos e os cotovelos mantidos bloqueados. Durante este
movimento, os músculos eretores da espinha trabalham na estabilização e
retificação da coluna vertebral, enquanto os músculos glúteos e os músculos
posteriores da coxa geram extensão do quadril. Mantenha a coluna vertebral reta
ao longo de todo o movimento; não arredonde a região lombar para a frente, e
nem estenda a coluna vertebral demasiadamente para trás.
Variações
Levantamento
terra com pernas rígidas: A execução do levantamento terra com pernas rígidas
transfere o enfoque da região lombar para os músculos das nádegas e músculos
posteriores da coxa (ver o exercício levantamento terra com pernas estendidas).
Levantamento
terra estilo sumô: A execução do levantamento com uma postura mais aberta faz
recair a ênfase nos músculos das coxas.
Tração
de peso entre as pernas, com cabo: Fique em pé de costas para uma polia baixa e
faça o levantamento utilizando uma barra curta com o cabo passando entre as
pernas.
Levantamento ”bom dia”
Execução
1. Fique em pé em uma posição
ereta com um haltere de barra repousando nos ombros.
2. Mantendo a coluna vertebral
reta e os joelhos rígidos (estendidos ou ligeiramente dobrados), incline-se para
frente (use a cintura) até que o torso esteja um pouco acima da posição
paralela com relação ao chão.
3. Levante o torso de volta à
posição ereta.
Músculos envolvidos
Primário:
Eretor da espinha.
Secundários:
Latíssimo do dorso, glúteos, músculos posteriores da coxa.
Enfoque
anatômico
Pegada:
Coloque as mãos um pouco mais afastadas do que a distância entre os ombros; use
uma pegada com o dorso das mãos voltado para cima para segurar o haltere sobre
os ombros.
Trajetória:
Uma ligeira flexão dos joelhos ajuda na execução.
Amplitude
de movimento: O torso deve se movimentar para cima e para baixo percorrendo um
arco de aproximadamente 90º. Mantenha a coluna vertebral reta e a cabeça para
cima, e evite encurvar o torso até o nível abaixo do plano paralelo ao chão.
Durante esse movimento, os músculos eretores da espinha trabalham para
estabilizar e retificar a coluna vertebral, enquanto os músculos glúteos e
músculos posteriores da coxa geram extensão dos quadris.
Variação
Levantamento
com aparelho
O
exercício pode ser executado na posição sentada; a resistência é proporcionada
por uma almofada posicionada transversalmente à parte superior das costas.
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